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Pré-eclâmpsia: rastreamento precoce para uma gestação segura

Segundo a comissão nacional especializada de hipertensão na gestação (Febrasgo), as síndromes hipertensivas na gravidez acarretam grandes prejuízos para a saúde materna e também infantil. É importante causa de morte das mães e perinatal, sendo que a pré-eclâmpsia (PE) é a principal causa de prematuridade eletiva no Brasil.

Estima-se que a pré-eclâmpsia ocorra em 3% a 5% das gestações em todo o mundo. No Brasil, nas regiões menos favorecidas, essa prevalência gira em torno de 8,1% com percentual de morte materna de 22%. Sendo assim, é muito importante a adoção de medidas preventivas para redução da doença, de danos maternos e perinatais.  

O diagnóstico de pré-eclâmpsia é feito na presença de hipertensão e proteinúria em gestantes após 20 semanas de gravidez. As mulheres com hipertensão arterial antes de 20 semanas ou mesmo antes da gravidez devem ser diagnosticadas como portadoras de hipertensão arterial crônica.

De acordo com a Febrasgo, gestantes primigestas com história prévia ou familiar de PE, hipertensão crônica, diabete, colagenose, raça negra, obesidade, trombofilia, síndrome anticorpo antifosfolípide aumentam de forma considerável o risco de PE. Entre os testes propostos para rastrear PE, o mais utilizado atualmente é o doppler das artérias uterinas em gestantes de risco para PE, sendo considerado alterado na presença de índice de pulsatilidade > percentil 95 para a idade gestacional, com ou sem a presença de incisura protodiastólica bilateral nas artérias uterinas.

A boa notícia é que gestantes que apresentam risco aumentado para PE podem ser beneficiadas pela suplementação com cálcio e pequenas doses diárias de aspirina na gestação, mas a Febrasgo orienta que os cuidados devem ser extensivos ao pós-parto. Segundo a Federação, as mulheres devem manter uma vida saudável sobre o ponto de vista cardiovascular e metabólico, principalmente aquelas com PE grave antes de 32 semanas, evitar o tabagismo, a obesidade a hiperglicemia e aumento do colesterol. Realizar exercícios físicos e dieta balanceada.

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Drª. Rosieny S. Brandão - CRM 5525 / RQE 2202 E 8247